sexta-feira, 20 de junho de 2008

UM BILHÃO DE ÁRVORES PARA A AMAZÔNIA

Prof°.Antonio Marcos Ferreira
A meta do programa de reflorestamento lançado no dia 30 de maio pelo presidente Lula e pela governadora Ana Julia Carepa,no Pará parece ser uma proposta extremamente ousada, que arrancou elogios até mesmo do príncipe Chales. Plantar um bilhão de árvores nas circunstâncias atuais (falo especificamente do aquecimento global) é sem duvida nenhuma uma proposta plausível.
Mas Isso não é suficiente.É preciso muito mais do que isso.É necessário a implantação urgente de um novo modelo de educação construído a partir de uma política comprometida com a vida (tanto do sociedade atual, quanto das gerações futuras).Para isso é necessário que haja competência e seriedade por parte dos órgãos do governo, que precisam funcionar sem falcatruas de um modelo do toma-lá da-cá.
A proposta do governo para a o município de Tailândia parece estar sendo construída de maneira coerente (pelo menos no papel), onde a perspectiva é promover a substituição do modelo econômico predatório por uma economia sustentável (e com incentivos à agricultura familiar).Como diz o presidente Lula “a Amazônia é dos brasileiros” e(parafraeseando o próprio presidente) não podemos deixar que a nossa região seja tratada como água benta no jarro da igreja, onde todo o mundo ( inclusive os gringos) acha (m) que pode(m) meter a mão.
Porém, não basta batermos no peito e orgulharmo-nos disso. É necessário que tenhamos responsabilidade para administramos com competência aquilo que é nosso de direito (não porque eles querem, mas porque o nosso futuro depende disso). Precisamos ser de fato autônomos, mas é necessário muito mais sabermos administrar essa autonomia. Plantar um bilhão de arvores parece ser um bom começo!

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