domingo, 4 de novembro de 2018

MOI CORRÊA nos apresenta o Projeto Social ReAmar, de Igarapé-Miri (PA)

Divulgação do Projeto:


(Foto: Divulgação do Projeto ReAmar)


O amor e a solidariedade em favor da mulher miriense motivou o nascimento do ReAmar, projeto pioneiro em Igarapé-Miri, que levou no último sábado (27/10), programações e ações de apoio e incentivo totalmente voltadas as mulheres que passaram ou passam por tratamento contra o câncer, acidentes com escalpelamento, violência doméstica, física e psicológica, depressão, e demais problemas. O evento foi realizado pela manhã, na área externa do Centro de Reabilitação Física de Igarapé-Miri (CREFIM).

Com mais de 30 voluntários, entre professores, assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos, artesãs, e outros, o primeiro encontro do Projeto ReAmar alcançou seis mulheres, que na maioria passaram ou passam pelo tratamento de câncer de mama. A programação que tinha como objetivo dar apoio e incentivo quanto a autoestima e autoaceitação, contou com café da manhã especial para as convidadas, oficina de maquiagem, sessão de ensaio fotográfico, sarau, roda de conversa e dinâmicas motivacionais.

A idealizadora do projeto, a fisioterapeuta Jackeline Martins, conta que a ideia surgiu por meio de uma amiga que mantem um trabalho social para mulheres mastectomizadas (cirurgia de remoção completa da mama) na UFPA, e viu a necessidade de um projeto parecido em Igarapé-Miri. “O que me motivou realmente foi a necessidade do nosso município possuir um grupo de apoio e suporte para essas mulheres, para que elas aqui possam encontrar apoio, amor e ajuda de todos os profissionais envolvidos e assim, poderem dividir suas dores e suas conquistas mediante aos tratamentos”, explica.

A pedagoga Alessandra Costa da Silva, de 41 anos, que passou recentemente pelo tratamento do câncer de mama, foi uma das presentes nesse primeiro encontro. Alessandra conta que Igarapé-Miri estava precisando de um projeto como este. “Com certeza será uma ajuda muito positiva para todas as mulheres que estão passando não só pelo câncer de mama. Eu vou levar daqui o desejo de ajudar outras pessoas, através da minha experiência. Esse projeto é uma das respostas de entender o motivo do que eu vivi, é de poder ajudar outras pessoas”, comenta Alessandra.

Com apenas um ano e meio de idade, Madalena Teixeira, hoje com 31 anos, passou por um terrível acidente doméstico com queimaduras com água fervente, e contou que poder participar do ReAmar foi muito importante e inesquecível. “Foi melhor do que eu esperava. Quando a gente vê outras mulheres passando por problemas parecidos, a gente não se sente tão sozinha. Tem tantas pessoas passando por problemas mais difíceis, e as vezes não tem ninguém pra dar apoio. Eu tive carinho, amor e atenção da minha família, e tive aqui também. Então a palavra de hoje é gratidão”, celebra Madalena.

A acadêmica de psicologia, Ivani Pinheiro, foi uma das voluntárias atuantes que pode trabalhar de forma expressiva os conhecimentos adquiridos na faculdade. Ivani conta que, como primeiro encontro, acredita terem cumprido com louvor a primeira missão. “Como já havíamos falado, se nós conseguíssemos alcançar uma só, nós já estaríamos muito satisfeitas. O ReAmar está propondo ressignificar a experiência dessas mulheres, trabalhar a autoestima, a autoaceitação, ser esse espaço acolhedor, que trabalha a beleza delas e mostra pra elas o quão importante e únicas elas são, e o quanto elas precisam ser reconhecidas e valorizadas. Eu espero que o projeto cresça e que consigamos alcançar mais mulheres nessa missão”, comemora.

Para a idealizadora do projeto, Jackeline Martins, o primeiro encontro foi algo que não imaginou que poderia ser tão grande. Para ela, foi um momento importante na vida não só das mulheres que foram atendidas, mas também pra todos os voluntários envolvidos. “Estou muito feliz e satisfeita, porque de fato atingimos o objetivo que foi ajudar essas mulheres. A gente vai unir forças pra prosseguir com o projeto e alcançar mais mulheres que ainda não tem essa qualidade de vida, que a autoestima ainda está abalada, e que ainda está triste em relação a todo esse processo de adoecimento. As expectativas foram superadas. Foi o pontapé inicial. O projeto realmente está no caminho certo”, finaliza.



O ReAmar é um projeto social sem fins lucrativos, que conta exclusivamente com doações e trabalho de voluntários, sem nenhuma ligação política ou partidária. O segundo encontro do projeto está marcado para o dia 01 de dezembro, e está aceitando a ajuda de novos voluntários e doações de diversos materiais, inclusive livros.

Contatos e demais informações pelo telefone (91) 992061499.

Moizés Corrêa.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

EDUCADORES DIVULGAM MANIFESTO EM SOLIDARIEDADE AO PROFESSOR HÉLIO JUNIOR


 Em ato comemorativo ao dia do professor realizado a manhã de sábado dia 20/10/2018 no Chalé do Professor Glaybe Pimentel, educadores mirienses divulgaram um manifesto de apoio ao professor Hélio Junior, vítima de difamação pública em rede social, após publicação em que o educador manifestava seu posicionamento favorável a candidatura de Fernando Haddad, conforme lê abaixo: 
MANIFESTO DE APOIO AO PROFESSOR HÉLIO JUNIOR 
É com imenso sentimento de respeito, que em nome de um grupo de professores das redes municipal e estadual de Igarapé-Miri (os quais assim este manifesto), queremos neste ato alusivo ao dia do professor, celebrado no último dia 15 de outubro manifestar toda a nossa solidariedade ao Prof. Mdo. Hélio Nascimento da Paixão Junior, vítima de difamação pública em rede social (facebook), ocorrida ironicamente neste 15/10/2018, após publicação em que o conceituado educador usando da liberdade de expressão e cidadania garantida pelo atual sistema democrático, manifestava seu posicionamento favorável a candidatura presidencial do também Professor Fernando Haddad (PT), motivo pelo qual foi virtualmente agredido por um cidadão adepto do candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Professor Hélio Junior é paraense do município de Capitão Poço, casado com a miriense Josineide Pantoja (professora/doutora pelo programa de Pós-graduação em Parasitologia e Biologia Estrutural- UFPA).
Hélio Junior é notoriamente reconhecido pelo relevante trabalho prestado à educação miriense. Possui graduação em Ciências Naturais/Habilitação em Química, pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), possui especialização em Metodologia no ensino da Química, pela faculdade Integrada Jacarepaguá, FIJ/RJ. Atua como docente na educação básica, lecionando as disciplinas de Química pela Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) e Ciências Físicas e Biológicas (CFB) pela Secretaria Municipal de Educação de Igarapé-Miri (SEMED), atuou como Coordenador de Apoio e Incentivo a Iniciação Científica - CAIIC, pela Secretaria Municipal de Educação, cujo objetivo é organizar, incentivar e apoiar ações e atividades voltadas a projetos de pesquisa e iniciação científica na educação básica. Pós graduando em Ensino de Ciências pela Instituto de Educação Matemática e Científica da Universidade Federal do Pará. É um incansável defensor da Pedagogia de Projetos com orientação e participação em Feiras de Ciências em todo nacional.
Conhecendo bem o Professor Hélio, temos a satisfação de testemunhar o profissionalismo, respeito e amizade com que sempre trata seus colegas de trabalho e alunos neste município. Por isso reiteramos nossa solidariedade ao Professor Hélio Junior ao mesmo tempo em que repudiamos as atitudes difamatórias que causaram enorme desconforto moral ao professor.  Da mesma forma exigimos que soluções sejam tomadas por parte dos órgãos competentes.




Igarapé-Miri, 20/10/2018



Atenciosamente

Prof.Ms. Israel Fonseca Araújo (Coordenador do Sintepp)
Prof. Mdo. Antonio Marcos Ferreira (Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras e do Instituto Caboclo da Amazônia)
Prof. Mdo. José Moraes Quaresma (Vice- coordenador do Sintepp)
Prof. Dr. Édson de Jesus Antunes (sociólogo)
Prof. Ms. Glaybe Pimentel (Pedagogo)

domingo, 21 de outubro de 2018

COMUNIDADE RIBERINHA FESTEJA MAIS UM CÍRIO DE NAZARÉ: A FESTIVIDADE OCORREU NO SEGUNDO DOMINGO DE OUTUBRO NO RIO MAMANGALZINHO, IGARAPÉ-MIRI, PA.





Ribeirinhos do município de Igarapé-Miri, Pará, acompanharam mais uma edição do Círio de Nazaré, na localidade de Mamangalzinho, próximo à Vila Maiauatá.
De acordo com algumas lideranças das da localidade, a Festa de Nossa Senhora de Nazaré, do Rio Mamangalzinho, teve início após uma promessa feita pelo Senhor José Roberto da Costa (Zé Roque) e sua esposa Dona Antônia Farias da Costa (Dona Sinhá), ambos já falecidos.
O senhor Zé Roque e Dona Sinhá eram genitores, da hoje professora aposentada Odete Maués, uma das baluartes da história da comunidade, que hoje é conhecida como C.C Nossa Senhora de Nazaré do Rio Mamangalzinho.
Tudo aconteceu no ano de 1953, quando na época a pequena Odete, de apenas dois anos de idade ficou muito doente, de uma febre extremamente alta, os pais de Odete, apavorados com a situação, contrataram um “reboque[1]” para levá-la para a cidade de Abaetetuba.
Era época do Círio de Nazaré, em Belém do Pará, quando às oito horas da manhã, o Senhor Zé Roque e Dona Sinhá, ajoelharam-se em frente ao Cruzeiro da Igreja de Conceição, e rezando fervorosamente, clamaram a mãe de Jesus Cristo pela recuperação da filha.
Para alegria e felicidade do casal, Odete foi curada, e assim o casal passou a cumprir a promessa de mandar rezar, em outubro de cada ano uma novena à Nossa Senhora de Nazaré, na casa do próprio casal.
Atualmente a festa é realizada na pequena capela da localidade, culminando com o círio fluvial que sai de Vila Maiauatá até o rio Mamangalzinho, sempre no segundo domingo de outubro.  



[1] Transporte à remo na época muito utilizada na Amazônia.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

IGARAPÉ-MIRI RECEBE NESTE 20/10 SÁBADO O VICE REITOR DA UFPA EM PLENÁRIA SOBRE EDUCAÇÃO




O vice reitor da Universidade Federal do Pará, Professor Gilmar Pereira, participará de um café temático sobre os rumos da educação pública no Brasil, que acontecerá neste sábado dia 20/10 (das 8:00 às 10:30) no Chalé do Professor Glaybe Pimentel, Bairro Centro, Igarapé-Miri/PA.
A atividade faz parte de um evento comemorativo ao dia dos professores sob a coordenação do Professor Israel Fonseca Araújo (atual coordenador do Sintepp/Subsede Igarapé-Miri) e abordará sobre os principais desafios da educação pública no Brasil diante do atual contexto político eleitoral.
Gilmar Pereira possui Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005); Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2002); Especialização em História da Amazônia pela Universidade Federal do Pará (1993) e graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (1992). Atualmente é Professor Associado III e vice-reitor da Universidade Federal do Pará.
A presença do Professor Gilmar deve ajudar a esclarecer muitas dúvidas de professores e estudantes sobre os riscos e ameaças ao ensino público no Brasil diante do processo eleitoral deste 2018.



sábado, 6 de outubro de 2018

ELEIÇÕES 2018: ENTREVISTA COM O PROFESSOR E FILÓSOFO ANTONIO MARCOS FERREIRA

Prof. Israel F. Araújo (poemeiro@hotmail.com)

Prof. Antonio Marcos Ferreira (arquivo pessoal)


ENTREVISTA: Prof. Antonio Marcos Ferreira (Filósofo) fala sobre Política, ódio, nazi-fascismo, #EleNão e mídia: "quem aponta os rumos dos temas a serem explorados é a mídia"

O BLOG POEMEIRO DO MIRI pediu, via e-mail,  Entrevista ao Professor e Filósofo Antonio Marcos Quaresma Ferreira, que atualmente cursa Mestrado em Estado, Governo e Sociedade. Trabalhando na docência na Seduc-PA, o professor Antonio Marcos atua também no Incam (Instituto Caboclo da Amazônia), na Rádio Comunitária Natureza FM (em Igarapé-Miri, PA: freq. 87,9 mhz) e é o atual Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL), entre outras frentes de atuação.
Na seguinte Entrevista, ele trata, p. ex., de problemáticas de nosso tempo, em especial sobre Eleições, Democracia, diálogo, "fake news", "EleNão", poder do discurso e atuação da grande mídia. CONFIRA:



ENTREVISTA: ANTONIO MARCOS FERREIRA

Blog Poemeiro do Miri: Prof. Antonio Marcos, estamos vivendo, nestes últimos meses (sobretudo nas últimas semanas) um acirramento das disputas políticas. Nesse cenário, o discurso (pronunciamentos, posicionamentos/saber o que pensam essas lideranças políticas etc.) deveria ocupar um lugar central, para que a população se torne cada vez mais esclarecida, informada, sabendo dos projetos e programas dos Candidatos(as).
Na sua opinião, é isso mesmo que está acontecendo, ou não? Ou, enfim, como o sr. vê essa realidade? São debates de propostas ou é de outra coisa que estamos tratando nestas eleições para a Presidência do Brasil?
Prof. Antonio MarcosÉ uma pergunta muito interessante pois nos faz refletir exatamente sobre o contexto de massificação e padronização que prevalece nos tempos atuais, ou seja quem aponta os rumos dos temas a serem explorados é a mídia. A grande intenção é vender um produto, isto é, a partir de uma lógica de mercado. Nesse sentido a política também entra no jogo. A emissora de televisão, por exemplo, explora aquilo que pode ser facilmente “comercializado” e promove o espetáculo de acordo com interesses de quem as patrocina ou melhor associa-se a suas perspectivas. Não parece nada “comercial” tratar sobre programas de governo, pode parecer técnico demais. Por isso a seleção de conteúdos, imagens e a preferência por questões mais apelativas, isto é, aquilo que “vende” com maior facilidade. Grande parte dos candidatos também esquecem as propostas e partem para apelações que nesse contexto ganhariam maior evidência. O que para um processo político é prejudicial, já que rouba a cena do debate realmente necessário.  

Blog Poemeiro do Miri: Tendo em vista que o sr., atualmente, faz Mestrado em Estado, Governo e Sociedade e que tem formação em Filosofia (que é estudioso da Ética, da participação popular e da política), como o sr. vê essa relação (ética, política e participação) ou, de outra forma, é possível falar que o campo da ética é um campo visível nestas eleições? Ou o problema maior é, justamente, um modus de apagamento da ética na política?

Prof. Antonio MarcosEntendo que o debate da ética pode muito bem ser atrelado a questão da justiça social. Aristóteles defendia que a política é uma extensão do indivíduo, de modo que um sujeito sendo um péssimo exemplo do ponto de vista da vida particular não será boa referência para a vida pública. É muito provável que a vida pública sirva para desmascarar sujeitos que na vida privada sempre foram cidadãos ruins. No contexto eleitoral, por exemplo, é possível perceber muito bem essas questões, onde figuras facilmente identificadas como exemplos negativos do ponto de vista da ética, apresentam-se como “salvadores” e defensores de uma “nova política”, ou que vão combater a corrupção, mas se formos olhar seus modos de fazer campanha, veremos imensa contradição, com práticas irregulares, compra de votos etc, e tal. É preciso questionar: Que propostas realmente defendem? As propostas condizem com suas práticas/experiências (seja dentro da associação, sindicato, igreja, escola)? de onde vem os recursos de suas campanhas? Quem os patrocina? qual será o custo ao final da sua campanha? Enfim é preciso questionar, relacionar os discursos e práticas.

Blog Poemeiro do Miri: Professor, muitos estudiosos da política falam, nestes dias, de uma disseminação do ódio entre as pessoas, entre as classes. Há uma fala muito sedimentada acerca de um neofascismo, um neonazismo, que estariam muito bem enraizados e ainda crescendo, no seio da sociedade brasileira. Fala-se muito na candidatura presidencial de Jair Bolsonaro (PSL) como sendo um motor nessa disseminação do ódio (bem lembramos de suas falas sobre negros serem pesados em “arrobas”, sobre estupro em relação à deputada petista-gaúcha Maria do Rosário, sobre as mulheres receberem menores salários do que os homens etc.). Na sua percepção, o que temos de consistente nessas análises sobre o (neo)fascismo e o (neo)nazismo?

Prof. Antonio MarcosTanto o nazismo como o fascismo foram modelos que distorceram o verdadeiro sentido da política, defendendo os privilégios de uns em detrimento da violência contra outros considerados inferiores.  Para nazi-fascismo aquele que não possui o mesmo nível social, classe ou cor, por exemplo, deve ser ignorado do ponto de vista da importância social, deve inclusive ser eliminado. Para eles não seria possível conviver com o diferente. É o que se percebe no comportamento do candidato Bolsonaro que não admite ver a empregada (o) doméstica sendo tratado com dignidade, por sem uma afronta aos privilégios de grupos. Não admite a mobilidade social e prega todo tipo de ódio ao diferente. Certamente vê no outro uma ameaça, por isso propõe eliminá-lo.

Blog Poemeiro do Miri: Prof. Antonio Marcos, dito de outra maneira, o que seriam neonazismo e neofascismo? Senhor avalia que nosso povo não tá despertado, ainda, para essa questão?
Prof. Antonio MarcosTratam-se de “movimentos” perversos que “ressuscitam” para os tempos atuais a ideia de violência e preconceito, assim como a necessidade de destruição do outro. O que importante para eles é pôr fim a dignidade humana de “classes inferiores” e minorias, tudo em nome de uma falsa paz (que inclusive atrai apoio de setores conservadores da sociedade), defendem a guerra contra o ser humano que é diferente ou que pensa diferente. Percebe-se que a falta de atenção para o perigo desses movimentos, sobretudo em tempos de campanha eleitoral.  

Blog Poemeiro do Miri: E sobre os chamados “fake news”, professor Antonio Marcos, o que o senhor tem a dizer? Esses dias, milhares de pessoas denunciaram (atribuíram a...) que defensores de Jair Bolsonaro estariam produzindo milhares de notícias falsas (fakes) para difamar, desmoralizar o candidato petista Fernando Haddad: o alvo seriam grupos de “zap-zap”, de igrejas evangélicas, sobretudo neopentecostais, grupos focados no público feminino-evangélico e outros mais notadamente (ou, em tese) anti-petistas... Ao sr. parece um fenômeno social bem novo no Brasil, capaz de gerar uma preocupação (inter)nacional, a ponto de o Presidente do TSE (instância máxima da Justiça Eleitoral) ter dito, meses atrás, que “fake News podem anular uma eleição”?

Prof. Antonio MarcosÉ uma questão assustadora, atitudes criminosas, feitas por “profissionais” para fazer parecer verdade uma informação falsa.  Realmente as redes sociais apresentam-se como ferramentas com dependendo de quem as usa ou para o que se usa, pode ser favorável ou prejudicial. Percebo que a justiça está um pouco perdida nesse aspecto, não conseguindo punir ou frear um “recurso” que pode ser determinante para o processo eleitoral. A quantidade de notícias falsas expondo supostas imagens ou conteúdos associados ao candidato Fernando Haddad e a sua vice Manuela D’Avila realmente assusta, resta saber se esses crimes são praticados de maneira individualizada ou estão alinhadas a um projeto de marketing eleitoral do candidato opositor. Embora com todos os esforços no sentido de esclarecer os boatos, não conseguem acompanhar a velocidades de prejuízos desses crimes ou corrigir os estragos causados. Até justificar para uns, centenas e milhares já levaram a informação adiante. Estamos vivendo um período de grande ameaça à democracia, e os fack News parecem ser a grande arma do principal do antipetismo.  

Blog Poemeiro do Miri: Professor, e essa participação das mulheres, as mobilizações em redes sociais, a produção (surgimento) do enunciado #EleNão, os atos de rua, a luta por trabalho, emprego, creches, lazer, respeito à diversidade...? É uma espécie de “Primavera Árabe”? Esse ineditismo e essa resistência, enfim: como o sr. analisa essa problemática toda, inscrita e constituidora do político/eleitoral nestas disputas de 2018 (sabendo-se, podemos supor, que mantém estreita vinculação com a deposição de uma presidenta da República, em 2016, internacionalmente interpretado como Golpe de estado...)?

Prof. Antonio MarcosPercebo nessas mobilizações populares, grandes iniciativas de resistência que ultrapassam os limites dessa ou daquela candidatura. Ainda que pareçam atividades de apoio à este ou aquele candidato, a coisa é muito mais ampla. Há um esforço coletivo de diversos segmentos da sociedade brasileira, reunindo no caso do # Ele Não, centenas e milhares de mulheres que há décadas vem lutando por respeito e dignidade. São clamores que ecoam pelo país inteiro em defesa da democracia e da preservação de direitos. O que se justifica pela visível ameaça à democracia (experimentada desde o golpe que retirou a presidenta Dilma Roussef da presidência em 2015), diante do discurso de ódio e retrocesso do candidato Jair Bolsonaro, explicito representante da extrema direita no país.


Blog Poemeiro do Miri: Obrigado, professor.


segunda-feira, 16 de julho de 2018

Israel Araújo: Crônica "O Roubo do Gato Morto"



O Blod d'A Folha de Maiauatá disponibiliza umas das produções em prosa (ficção) do professor e poeta Israel Fonseca Araújo, Acadêmico-Fundador da ACADEMIA IGARAPEMIRIENSE DE LETRAS (AIL), onde ocupa a Cadeira 07 (Patrono: Manoel Luiz Fonseca), primeiro Presidente desse Silogeu (2015-17).
Mestre em Letras (UFPA), o poeta vem se assumindo como o "Poemeiro do Miri", há quase uma década, sendo que é no Blog homônimo (www.poemeirodomiri.blogspot.com) que costuma publica a maioria de suas publicações (poéticas, artigos de opinião, mas, sobretudo, suas produções do campo da pesquisa acadêmica na grande área dos estudos linguísticos, enunciativos, com fundo na Análise do Discurso (vertente francesa), além de pesquisas no campo dos estudos literários (Graduação e Especialização em Letras).

Segue a crônica: 



O roubo do gato morto
(Crônica aguda)

Israel Araújo (Poemeiro do Miri)


Se se diz que é verdade ou mentira, importa pouco, e pode mesmo ser coisa de “pouco gosto”. É preciso contar o que não deve ser escondido, claro.

__ Ela já saiu com a “coisa”, pra jogar na rua, pro carro do lixo.
__ Ainda bem, retruca a vizinha, já incomodada com o que poderia advir dali.

Nada de tão sério assim, mas, em terra de amputados, quem tem uma perna... já viu! Verdade é coisa de relativismos, pensa, às vezes, a vizinha do lado. “Mas ainda bem que ela foi jogar fora o bicho”, resmunga.

__ Nesta vida, vivem inventando coisas. A tal da “modernidade”, vizinha. Veja a senhora se isto tem cabimento. Guardar uma coisa dessas na própria casa...?

__ Cruz Credo!, retruca a outra.

Mas quem pensa em tudo levar vantagem, bem, quem pensa assim vez ou outra entra pelo...

Era já pra bem depois das nove, medo de o caminhão do lixo passar e o “bicho” ficar pra trás, de não ser levado.

__ Tenho de despachar logo, logo isto. (“E a agente vive é arrumando para cara da gente, mesmo”, pensa consigo)

Assim que saiu de sua casa, sacolas da “Y. Yamada” às mãos, (já falecida, essa) o tal “bicho” segue pra ser jogado ao destino final, aquele que ninguém sabe para onde vai, mas todo vê no crescimento dos entulhos, a olhos nus nas nossas cidades. O “bicho” já quase chegado às latas derradeiras.

__ Pode passá já pra cá esse troço, p***, que tu já deveu!

E assim lá se foi o gato morto, de dois dias, que dona Maria queria jogar por fim no caminhão do lixo.

Essas tais de “modernidades”.


sexta-feira, 6 de julho de 2018

Francilene Valente: Poema LENDAS DO MEU LUGAR

LENDAS DO MEU LUGAR

Lene Valente (2014)



É com grande satisfação
Que a todos vou falar
De um lugar acolhedor
E bastante popular
Para muitos que aqui
Estão a me escutar

Lá eu nasci, cresci
E me pôs a estudar
E mais tarde da comunidade
Comecei a participar
E logo em seguida
Comecei a trabalhar

Hoje muitas coisas
Os homens modificaram
E as bonitas histórias
Pra contar ficaram
Gravadas na memória
Daqueles que apreciaram.

Deste lugar eu tenho
Muito o que falar
Foram tantas as histórias
Que eu ouvia contar
E muitas delas
Eu me atrevo a relatar.

Rio Maiauatá
É de quem estou falando
E na cultura lendária de lá
Que vou mergulhando
E pelo imaginário Amazônico
Rapidamente vou viajando

Vou começar pela lenda
Da cobra encantada
Que muita noite foi
Por minha avó contada
E que eu ouvia
E ficava admirada.

A cobra já estava grande
E precisava desencantar
Mas era preciso ter coragem


Para os desafios encarar
Porque se tudo desse errado
Seu encanto ia redobrar

Mas tinha também a lenda
Da matinta pereira
Que por lá passava
Toda sexta feira
Com o seu forte assovio
Deixando aquela zuadeira.

Muito se falava
Da lenda do lobisomem
Que quando vinha
Sempre estava com fome
A noite era bicho
E de dia voltava a ser homem

Do boto namorador
Eu ouvi muita gente falar
Que a sua preferencia era
As mulheres do lar
Ele deixava o marido sair
E subia pra namorar,

A iara também era
Uma moça encantadora
Que seduzia os rapazes
De uma forma dominadora
E muito se comentava
Sobre sua beleza sedutora.

Isto é um pouco
Das lendas do meu lugar
Que por muito tempo fez parte
Da crença popular
E que aos pouco foi se perdendo
E deixada pra lá

Os nossos avós
Até tentaram preservar
Essa cultura lendária
Que hoje não se vê falar
Pois a tecnologia chegou
E roubou o seu lugar.


_________________

Nota do Blog: Francilene Farias Valente Araújo (Lene Valente) é líder comunitária na C.C. São Benedito-Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, instalada no Rio Maiauatá, onde trabalhou por mais de mais de 15 anos como Agente Comunitário de Saúde. Tem Graduações em Matemática (UNISA) e em Educação do Campo (UFPA) e cursa Especialização em Ensino de Matemática e Física (e-mail: lenefarias29@hotmail.com).

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Opinião: A COPA DOS MUNDOS (DE FUTEBOL) É SOMENTE UM TORNEIO (DE FUTEBOL). É MAIS, MAS É MENOS, TAMBÉM



Prof. Israel Fonseca Araújo (editor; poemeiro@hotmail.com)
(publicado, antes, no Blog Poemeiro do Miri)
  

A B R E  A L A S

Estive procurando um tempo para escrever um pequeno texto sobre uma parte do que venho refletido, nesses últimos 20 anos, sobre a Copa do Mundo de Futebol. Mas poderia parecer modismo, e isso me desligou da ideia de sacrificar umas horas de meu descanso. Pra que falar, se pareceria que é “por moda”?; mas, como não se trata de modismo, vejo que preciso falar, uma vez que este “Poemeiro do Miri” (o Blog) tem uma responsabilidade com os debates que se instalam na Terra do Açaí; e, por que não insinuar, no mundo todo (já que a web é do mundo todo)?

Nesse sentido, venho me justificar a um pouquinho de amigos e amigas que tenho, aos colegas e a quem lê os escritos aqui publicados. Há uma relação entre nós e a mesma pode ser mais duradoura, mais plural e densa, inclusive podemos instalar bons debates físicas pelos caminhos de canoa (ou não) desta cidade.
Ora, estou (praticamente) nem aí para essa Copa da Rússia. Reconheço o que é (ou o quanto) significa, para mim e para muitos brasileiros(as), o Futebol. Aliás, o futebol masculino significa muito, pois a modalidade praticada pelas mulheres parece profundamente desrespeitada pelas autoridades, pelos clubes, pela imprensa (imprensa golpista, à frente). Não me conforma por ver uma terra de boleiros (Igarapé-Miri-PA), uma região de boleiros (Baixo Tocantins), um lugar de excelentes jogadoras(es) não ter política pública de incremento aos esportes, ao lazer: sim, esportes, pois não se trata somente do Futebol (m/f). A diversidade é outra magna marca. Neste Miri, o melhor que já se fez (desde que acompanho esses governos) foi na gestão Miguel Pantoja (1993-96); depois disso, uns pequenos investimentos, mas um trabalho mais sólido... neca, neca.

É claro que a entrega de cargos (funções, Diretoria, Departamentos) a pessoas ligadas aos empresários e comerciantes do Miri, a dirigentes de partidos políticos (uns até estouram cadeados para adentrar às salas)... só poderia dar em um trabalho pífio. Sim, o trabalho com os esportes em Igarapé-Miri, ao longo de tantos anos, no que tange às administrações que por aqui passaram (teve uma que durou praticamente 24 horas!!!!) tem sido pífio.
Pode melhorar; creio que melhorará, mas ainda não chegou aqui um Prefeito(a) que tenha essa percepção, esse olhar. Ou, melhor dizendo, se apareceu algum candidato(a) que pudesse trabalhar melhor por essa política pública, o Povo não quis e demonstra não querer que se eleja. Que trate os esportes como uma construção, como um “plantar”; até estes dias, a regra de entregar as “pastas” a políticos (???) e/ou a empresários é a lei desta terra (de outras, tmb).
Enfim, ficamos nesse círculo vicioso: um pouquinho de futebol masculino, nada de feminino, praticamente zero de esforços noutros esportes e nossos talentos vão ficando desvalorizados, desmotivados, não se vê perspectivas e o mesmo vira “pelada”. O poder público dá de ombros e os arranjos políticos seguem como a tônica dos faroestes. Quando temos a oportunidade de escolher bons homens e boas mulheres para representar o Povo (na Câmara e na condição de Prefeito(a)), parece que acontece uma anti-mágica...

Mas não estou olhando a Copa da Rússia desse jeito (“...estou (praticamente) nem aí para essa Copa da Rússia”) em razão da conjuntura social, histórica de Igarapé-Miri-PA, somente; não; não é isso. Minha relação com as Copas do Mundo (ou Copas dos Mundos, pois os mundos onde vivem Neymar Jr. e Ronaldos, de Portugal e do Brasil, não são os mundos que existem neste Mundo: não são) vem sendo re-construída, reavaliada desde a Copa da França-1998. Refleti bastante depois daquela (em 1994, eu era um adolescente de 17 anos, menos estudos, menos leituras); sei que tem muito mais coisas entre esse céu (FIFA) e essa terra (o Povo), mais e bem mais do que supõe a nossa esperançosa filosofia. Tem muita coisa correndo sob as pontes (não as lindas, as dos goleiros), mas, nem sempre, nos damos conta disso. E, pior: amanhã, um de nós ainda pode (ou poderá, Deus o livre) votar num Aécio das Vidas, que é apoiado (nos seus crimes contra o país) por Ronaldo e por Neymar Jr. (da Nike), das relações da CBF (as investigações ainda deverão dizer muitas coisas sobre esta), que são íntimos dos “caras”, dos “ruques” da TV Globo, que são todos muito íntimos de Aécios, Fernandos, serrotes e pessoas temerosas.

Ora, depois ainda vamos ficar resmungando porque a “merenda” das crianças de São Paulo está escassa, porque a Saúde pública tá cheia de sanguessugas ou porque a corrupção em parte do sistema policial está nos matando cada vez mais, ou podemos estar reclamando diante das notícias da TV (que pode ser a Globo, referência no sistema golpista brasileiro: sempre me refiro a Golpe contra a Democracia, contra os Direitos dos Trabalhadores(as), contra os estudantes e os pesquisadores(as), contra as Universidades e demais centros de pesquisa; golpe é golpe; é a anormalidade. É disso que falo, espero que tenha ficado claro). Se nós estamos patrocinando o sistema de golpes, se estamos empoderando a TV Globo (maioria de nós), se estamos dando as condições para nossos algozes nos prejudicarem (enquanto povo que trabalha, produz, faz o país crescer, dá os lucros aos endinheirados deste país), de ada adianta fazer resmungos por aí. Haja contradição, não?

Vejamos, se a raiz de nossos males (também) está nesse sistema de golpes, por que o fortalecemos tanto?

A CBF, o time de convocados (com visão de futuro para as próximas vendas, nas “janelas” futuras, aos lucros das marcas, não apenas Nike, Itaú etc.), o “professor” Tite, a estrutura da Rede Globo e outras congêneres, nada disso merece nosso apoio. Mas não estou dizendo um “não” à paixão, só estou acenando com algumas luzes sobre certos aspectos que constituem esse todo (poucos, muito poucos aspectos). O que se ramifica para os campeonatos de Futebol (na Europa, nas Américas, no Brasil, no Clube do Remo-PA) e por aí vai. O que precisamos fazer, diante dessa estrutura toda, é buscar entende-la, cada vez mais e com maior profundidade; entender o sistema de manipulação, o sistema de golpe líquido (sempre mutante, em trânsito, que se metamorfoseia o tempo todo) é um dever, uma tarefa para quem está do lado de cá.
O meio do muro não é saída para Nós. Estamos em lados opostos. Ou abrimos os olhos, ou...

P E R T E N C I M E N T O

A Copa “dos mundos” de Futebol é somente um Torneio. Torneio de bilhões, possivelmente irremediavelmente atravessado pelas corrupções, não é nada mais que isso; se motiva mais pessoas a praticarem esportes, creio que sim. Mas esse legado positivo é bem menor do que os danos que a mesma traz: no caso brasileiro, com a Rede Globo (e demais estruturas golpistas) tentando manipular (e conseguindo em grande medida...) nossa população é um dos resultados mais nítidos. A relação (ou seria equação?) Globo – Nike – Neymar Jr. (e Neymar–pai, tmb) – Galvão – Itaú (que patrocina golpes, retiradas de direitos da classe trabalhadora, que luta contra os professores/as do Brasil, contra a nossa Educação pública) – Vivo e outras bem que poderia ser melhor debatida. Problematizar a camisa amarela como símbolo de Golpes, como emblema da devastação de nossos direitos (Reforma Trabalhista, prejuízos para a Educação, cortes em programas de inclusão social...), como irmã-zinha do patinho da FIESP.

Enfim, Copa não é o que dá o tom de nosso pertencimento. Somos mais e o Brasil significa mais, para Nós, do que as manifestações de cores e de torceres (literalmente, torcer) que chegam e passam, a cada quatro anos (o que significa, para nós, as execuções de servidores públicos, de religiosos, de trabalhadores(as) rurais em luta pela terra?; as injustiças contra nossos líderes (sindicalistas, padres, agricultores...) a nós significam o quê?).
Se temos essa brasilidade toda, temos de mostra-la defendendo os nossos direitos, em primeiro e em último lugar. Não podemos sair do front de batalha. Não podemos nos embriagar com os anúncios, as cores, as cenas enunciativas tão bem tecidas pelas emissoras de televisão (e seus portais e co-portais na internet), com a sensação de que o “Brasil vai pra frente”, isso porque vence uma partida, avança de fase no Torneio. É preciso ver o Neymar Jr., mas como uma pessoa que pode estar sonegando impostos (isto é, ............), os quais são (de fato) recursos para a Saúde e para a Educação públicas. Que ele pode estar sendo protegido não somente pelo Galvão Bueno, mas pelos órgãos federais, pela Justiça brasileira (talvez, se ele fosse do front da classe trabalhadora, poderia estar preso em Curitiba-PR). Qual a importância de um play boy milionário (com o devido respeitos aos mesmos) para o reerguimento do Brasil, neste momento? Para que está contribuindo essa armação toda (emissoras de TV, CBF, marcas esportivas e de celular, bancos etc., jogadores e empresários/mercado), em termos de ajudar este país e se reerguer depois de tamanhos golpes nas costas?

Quantos anos um processo, uma Ação judicial, uma investigação poderia durar nas instâncias (inter)nacionais, se comparada a outras, movidas contra outras pessoas?; o mesmo tempo destinado a Paulo Maluf (SP) e a Simão Jatene (PA) e Jader Barbalho (PA)? Em atenção a essas mínimas questões postas, qual poderia ser nossa postura de avaliação, de exames, de criticidades diante de um Torneio mais que bilionário de Futebol?


N A D A  C O N T R A

Nada contra nada. Apenas uma brevíssima análise. Como os jogos estão correndo nos dias de semana, nos horários de trabalho, com os compromissos todos que nós todos temos, vou vendo uma coisinha aqui e outra acolá, mas a reflexão sobre o que é uma Copa do Mundo de Futebol (um Torneio de Futebol) é necessária; e nunca foi tão necessária, nunca mesmo.

É muito bom, é show de bola reunir pessoas queridas e ver jogos, brincar, se distrair (“distensionar”, como diz amigo meu); o que pode ser feito não somente a cada quatro anos.
Mas era somente um bate-papo, mesmo: até mais.




domingo, 27 de maio de 2018

FENÔNEMO PARANORMAL ASSUSTA FAMILIA NO RIO MAIAUATÁ







Registro de copo quebrado durante os episódios


                                                        Destroços de objetos quebrados


                                                         Foto frontal da residência

Um mistério ocorrido na segunda semana desse mês de maio assustou uma família que reside às margens do Rio Maiauatá (localidade bico do bexiga) em frente à Vila de Maiauatá, município de Igarapé-Miri.  Os moradores relatam que durante mais de uma semana, episódios estranhos aconteceram na residência da senhora Euzébia Quaresma.
De acordo vários relatos feitos pela moradora, vizinhos e familiares que presenciaram os fatos, durante aqueles dias, copos se moviam em direção horizontal, vindo a quebrar em seguida, uma faca caiu apontada na parede, um alicate por pouco não feriu um pessoa, entre outras situações.
Dalciney Pantoja, que é técnico de enfermagem e sobrinho da moradora alega também ter presenciado diversas situações estranhas durante aqueles dias.
Um dos familiares que alega ter vivenciado um dos fatos, afirma que viu um celular se mover estranhamente e cair em um balde com água.
A moradora afirmou que os episódios coincidiram com destruição de objetos religiosos (imagens sagradas) de sua residência, por familiares do esposo.
De acordo com o Padre Dennes Lima (Pároco da Paróquia de Sant’Ana) esses fatos são possíveis de ocorrer e podem ser objetos de estudo da Parapsicologia.


(Fotos: Dalciney Pantoja)