segunda-feira, 28 de julho de 2008

NO RESPLENDOR DA MEMÓRIA

A EXPANÇÃO DO NÚCLEO URBANO DE VILA MAIAUATÁ
*Rosário Pantoja
A formação da área central continuou com outras obras como o calçadão na frente da igreja a construção da primeira rua de madeira em frente o mar, que substituía o caminho feito de açaizeiros.Tal infra-estrutura possibilitou o surgimento de diversos trapiches para embarques e desembarque, instalações de mais casas comerciais e estímulos ao movimento do comercio marítimo na região.Outra obra importante construído nessa fase inicial foi o grupo escolar denominado Antonio Lopes da Costa, nome em homenagem a um grande industrial do Rio Maiauatá.
Fundamentalmente essas obras contribuíram para atrair visitantes, viajantes, que muitas vezes constituía-se em novos habitantes da pequena Vila.O fato e que rapidamente aumentou a população e o movimento mercantil, principalmente por aqueles que intermediavam a circulação das mercadorias para outras localidades do Estado do Pará ou da Amazônia.
O crescimento da Vila Maiauatá era resultado da expansão econômica do município que se refletia em diversos setores, como da construção naval, em ativação dos estaleiros de embarcações, pescas, criação de aves e caça de animais e na implantação dos engenhos de cana-de-açúcar.
Com porto geograficamente bem localizado, a margem do rio Meruu-Açu, na pequena baia formada pela confluência do rio Meruu-Açu e o rio Maiauatá, Vila Maiauatá viabiliza a integração fluvial dos municípios da micro-região.Assim, no inicio possibilitava o escoamento da produção e a parada obrigatória das embarcações que transitavam para a capital do Estado.Daí a importância econômica no tocante sua participação na arrecadação fiscal do município e por conseqüência nas relações sociais e políticas junto às lideranças da cidade de Igarapé-Miri.

* Economista e Historiador pela Universidade Federal do Pará

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