sábado, 1 de novembro de 2008

EDITORIAL

VIVA A DEMOCRACIA !
Prof.Antonio Marcos Ferreira
antoniomarcospoeta@yahoo.com.br


No último dia 05 de outubro milhares de brasileiros foram aos colégios eleitorais de todo o país, a fim de “fazer valer” o tradicional exercício de cidadania, efetuando a escolha “consciente” de prefeitos e vereadores, quais exercerão os devidos mandatos durante o próximo quadriênio (2009 – 2112).
O que não fora diferente no nosso querido município de Igarapé-Miri, “Capital Mundial do Açaí”, onde 34.430 (trinta e quatro mil quatrocentos e trinta) dos nossos 39.820 ( trinta e nove mil oitocentos e vinte) eleitores compareceram a este ato de cidadania.
Foi um dia de festa. Uma festa da “democracia”! Opa! Disse democracia? Sim, uma democracia nem tão democrática, capaz de deixar perplexo qualquer admirador da boa ética kantiana¹ (fundamentada no princípio da autonomia e do dever).
Certamente todos sabem ao que quero me referir, Ora! No nosso município tal como em outros municípios deste imenso estado (seja no Baixo-Amazonas ou Sul do Pará, quanto aqui nesta região, a poucas “léguas” da capital), os períodos eleitorais são marcados por festivais de irregularidades, que vão desde a propaganda ilegal (que nos diga a Dra.Rejjane de Oliveira, juíza eleitoral, que esteve em Vila Maiauatá a poucos dias da eleição ao lado do promotor Dr. José Nazareno Barros) à tradicional compra de votos no dia das eleições.
Disseram que tinha candidatos pagando até 30 reais por voto, no município. Ora vejam só! Corrupção que é inclusive alimentada por aqueles que inconscientemente ou por necessidades da ocasião acabam colocando a venda seu poder de decisão. Por sorte parece que nosso povo está ficando mais atento quanto aos “famosos” oportunistas de plantão, a prova disso está no fato de que nessas eleições a lógica que apontava como vencedores os candidatos com maior poder aquisitivo, não prevaleceu exatamente conforme pressupunha a regra. Tomara que estejamos no caminho certo. Que viva a democracia!
¹Referente à Filosofia de Immanuel Kant, da Obra Metafísica dos Costumes

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